quinta-feira, 3 de março de 2016

Ex-vereador de Itaporanga diz não ter dúvida de que virose contribuiu para morte do seu pai

              Por Redação da Folha - Ainda abalado emocionalmente com a morte do seu pai, o aposentado José Serafim de Queiroz (foto), de 81 anos, sepultado no último dia 27, no cemitério de Itaporanga, o ex-vereador Zé Queiroz disse não ter dúvidas de que a virose transmitida pelo mosquito aedes aegypti contribuiu para a morte do idoso. “Apesar das sequelas de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), meu pai vivia bem, estava com sua saúde estável, mas, de repente, esmoreceu, e não tenho dúvidas de que essa virose contribuiu”, disse com ares de tristeza o ex-parlamentar mirim, que também está descontente com a saúde pública.
                Seu José Serafim chegou a ser encaminhado ao hospital de Itaporanga, e precisou ser removido em função da gravidade do seu quadro clínico, mas não havia vagas nos hospitais de Patos e Campina e ele teve que ir ser internado em Pombal. De lá retornou a Piancó, onde foi conseguido um leito para seu tratamento, mas, sem recursos médicos avançados, terminou falecendo.
                Zé Queiroz disse que é lamentável o momento que vive Itaporanga, onde uma epidemia se alastra sem precedentes e a saúde pública emergencial não oferece condições de responder satisfatoriamente a demanda. O ex-vereador não faz plano de voltar à vida pública porque, conforme ele, o meio político local é sujo e os interesses pessoais se sobrepõem aos interesses do povo, conforme ele.
                No período de apenas seis dias, entre 20 e 26 de fevereiro, cinco idosos faleceram com sintomas das doenças virais transmitidas pelo mosquito.

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