segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Novo acordo ortográfico passar a ser cobrado em concursos

Mudanças nas regras entraram em vigor este ano e, mesmo ainda sob polêmica, são obrigatórias.

RAFAELA GAMBARRA

No dia 1º de janeiro deste ano, entrou em vigor, finalmente, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. Assim, as novas regras passam a ser oficialmente cobradas em concursos públicos. Embora ainda haja certa polêmica entre os próprios professores da língua, se a reforma foi positiva ou negativa, o fato é que a partir de agora os estudantes terão que estar com elas definitivamente na ponta da língua para se dar bem no concurso público.

O professor de Português Chico Viana acredita que, com o uso, não vai ser difícil incorporar as novas regras. “É claro que no emprego do hífen muita coisa terá que ser decorada, pois não há coerência em grande parte do que foi mudado”, afirma. Segundo ele, os principais erros cometidos em redações que corrige são em relação ao emprego do hífen e a presença do acento agudo nos ditongos abertos “éi” e “ói” de vocábulos paroxítonas (como em ideia e paranoia). O acento permaneceu apenas em vocábulos oxítonos, como “cartéis” e “faróis”.

Para o professor Chico Viana, a melhor forma do estudante aprender as novas regras é ler muito, ir ao dicionário e praticar a escrita. “Não há outro caminho. Quem lê, internaliza mesmo involuntariamente a forma de escrever. Ao ler, fotografa-se a palavra, que é arquivada na memória. O uso, por meio da escrita, torna a sua grafia familiar. É lamentável

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