Mudanças nas regras entraram em vigor este ano e, mesmo ainda sob polêmica, são obrigatórias.
RAFAELA GAMBARRA
No dia 1º de
janeiro deste ano, entrou em vigor, finalmente, o Acordo Ortográfico da
Língua Portuguesa. Assim, as novas regras passam a ser oficialmente
cobradas em concursos públicos. Embora ainda haja certa polêmica entre
os próprios professores da língua, se a reforma foi positiva ou
negativa, o fato é que a partir de agora os estudantes terão que estar
com elas definitivamente na ponta da língua para se dar bem no concurso
público.
O professor de
Português Chico Viana acredita que, com o uso, não vai ser difícil
incorporar as novas regras. “É claro que no emprego do hífen muita coisa
terá que ser decorada, pois não há coerência em grande parte do que foi
mudado”, afirma. Segundo ele, os principais erros cometidos em redações
que corrige são em relação ao emprego do hífen e a presença do acento
agudo nos ditongos abertos “éi” e “ói” de vocábulos paroxítonas (como em
ideia e paranoia). O acento permaneceu apenas em vocábulos oxítonos,
como “cartéis” e “faróis”.
Para o
professor Chico Viana, a melhor forma do estudante aprender as novas
regras é ler muito, ir ao dicionário e praticar a escrita. “Não há outro
caminho. Quem lê, internaliza mesmo involuntariamente a forma de
escrever. Ao ler, fotografa-se a palavra, que é arquivada na memória. O
uso, por meio da escrita, torna a sua grafia familiar. É lamentável
R7
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