Os números são relativos ao período de 1º de janeiro de 2015 até 2 de janeiro de 2016, que corresponde a 52ª semana epidemiológica.
A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) divulgou na última sexta-feira (8) o boletim epidemiológico da dengue, zika e chkungunya no estado. De acordo com os dados divulgados, a Paraíba registrou 11.469 casos confirmados da doença.
Os números são relativos ao período de 1º de janeiro de 2015 até 2 de janeiro de 2016, que corresponde a 52ª semana epidemiológica.
Outros 89 casos foram classificados como dengue com sinais de alarme e 13 casos de dengue grave, segundo a SES.
As informações divulgadas pela SES apontam que o pico da incidência ocorreu no mês de maio sendo contabilizados 161,43 casos para cada100mil habitantes, seguido de uma redução em junho com 73,73 casos para cada 100mil habitantes, com uma nova elevação em dezembro de 42,72 casos para 100mil habitantes. A incidência até a 52ª semana epidemiológica na Paraíba é de 547,91 casos a cada 100 mil habitantes. Ainda segundo o boletim, a maior predominância de municípios em epidemia estão nas regiões de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa.
“Observamos que os municípios em epidemia estão presentes e distribuídos por toda a Paraíba, fato este que confirma a necessidade de uma vigilância ativa no combate ao Aedes aegypti, bem como o envolvimento da população como ator principal, uma vez que a maior parte dos criadouros está em domicílios”, pontuou a gerente de Vigilância Epidemiológica da SES, Izabel Sarmento.
Mortes confirmadas em 2015
Até a 52ª semana epidemiológica, foram registradas cinco mortes por dengue na Paraíba. Outros cas os estão em investigação e aguardam resultado do laboratório do Instituto Evandro Chagas, no Pará. Segundo a SES, no mesmo período em 2014 foram registradas nove mortes.
Febre chikungunya
Até a 52ª Semana Epidemiológica, foram notificados 23 casos suspeitos da doença na PB, segundo a SES. Os casos foram em residentes dos municípios de Monteiro (9), Cajazeiras (6), Barra de São Miguel (3), Amparo (2), Umbuzeiro (2), Cachoeira dos Índios (1), Coremas (1), Pombal (1), Campina Grande (1), Alhandra (1) e João Pessoa (1). A SES lembra que todo caso suspeito de chikungunya é de notificação compulsória imediata e deve ser informado em até 24 horas às esferas municipal, estadual e federal.
Zika vírus
A situação laboratorial da Paraíba no mês de maio de 2015 segundo a SES, foram enviadas 20 amostras do estudo realizado pelo Episus/MS, sendo 12 positivas e oito não detectáveis. A Secretaria informou que a Paraíba conta com três Unidades Sentinelas do zika vírus implantadas nos municípios de Bayeux, Campina Grande e Cajazeiras e ten a quarta Unidade Sentinela em processo de implantação em Monteiro.
“Para que as atividades de intervenção sejam desencadeadas não é necessária a confirmação laboratorial, tendo em vista que as ações epidemiológicas e ambientais devem ser permanentes”, explicou Izabel Sarmento.
Síndrome Guillan-Barré
De julho de 2015 até o momento, foram informados pelos serviços hospitalares 22 casos suspeitos da síndrome, sendo 16 descartados e seis em investigação por suspeita de ter co-relação com o zika vírus. Mesmo não se tratando de uma doença de notificação compulsória, conforme portaria 1.271/2014 MS, a SES, por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, recomenda a todos os serviços de saúde a comunicação à Área Técnica da Vigilância Epidemiológica – Núcleo de Doenças Transmissíveis Agudas e à Coordenação dos Núcleos Hospitalares de Vigilância Epidemiológica.
G1-PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário