Por Redação da Folha - Sepultado na manhã desse sábado, 27, o aposentado José Serafim Sobrinho, conhecido como Zé do Veio, que residia na Rua Dandão Severino, contraiu a virose transmitida pelo mosquito Aedes aegypty mais de 20 dias antes do seu falecimento e terminou sendo vencido pela enfermidade, segundo a sua esposa.
“Ele teve uma febre repentina, se queixava da boca amarga, não queria comer nem beber nada, e sentia muitas dores no corpo, sofreu com isso até morrer”, comentou Maria Iracy, mulher do idoso, que tinha 87 anos e deixou 16 filhos.
Conforme ainda ela, ele tomava remédio controlado para um problema cardíaco, mas convivia bem a doença. “Por esse problema, acho que ele ainda estaria vivo, mas o que acabou com ele foi essa doença do mosquito, porque ficou sem comer todos esses dias, foi muito maltratado por essa doença”, comentou a mulher, ao revelar que também contraiu a virose há várias semanas, e, apesar de bem mais nova, ainda enfrenta grandes dificuldades físicas: "estou com essa doença há 26 dias, e ainda hoje sofro”.
Com idade avançada e com outros problemas de saúde, a viroso foi fatal e antecipou a morte do aposentado. Seu Zé chegou a ser levado ao hospital de Itaporanga na segunda-feira, 22, tomou soro e retornou para casa, onde, cinco dias depois, faleceu em face da profunda desidratação. Foi o quarto idoso falecido entre os dias 20 e 26 deste mês com sintomas das doenças virais transmitidas pelo mosquito.Foto: mosquito aterroriza Itaporanga, mas está sendo caçado também. Todo instrumento possível é usado para matar o Aedes, mas essas ações individuais são pouco eficazes se os criadouros não forem destruídos.
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